quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Despedida da horta (2015/2016)



Até sempre!
Hoje combinei com alguns dos meus alunos que antes de partirmos para férias ainda iriam ter a oportunidade de visitar a nossa horta para regar e nos despedirmos desta aventura de aprendizagem com as plantas. Desejosos de poder continuar de mãos dadas com a Natureza e uns com os outros, já que este projeto serviu também para nos unirmos todos num mesmo objetivo – aliciante!

Menta-da-ribeira
O Duarte e o Manel apontam para a planta do maracujá

O Duarte e o Manel quiseram mostrar como identificavam quase todas as plantas num abrir e fechar de olhos: “A qui está a menta- da- ribeira, ali funcho. Foi com funcho que a Zélia fez algumas sandes – disse o Duarte e acrescentou o Manel - sim até usou a parte da planta das flores, amarelas! Aqui está a alfazema tão alta! Duarte esta é hortelã, não é professora? Sim, acho que já sabem mais do que eu de algumas plantas. Desta sabia, mas estou a descobrir aqui uma que não sabia que tinham plantado e esqueceram-se de me dizer. Olhe Professora sei que aqui está a planta do maracujá e aqui estão vários maracujás. Impressionante como estão grandes - disse um deles. E viçosos – acrescentou a professora. Porque se não tivéssemos tido o cuidado de regar diariamente a horta, ela não estaria assim, viçosa, com um tom de terra completamente diferente do que vimos no início.
A professora avançou para regar, deixando a seguir que o fizessem sozinhos para poderem mostrar como dominavam a técnica que a Zélia ensinou
Depois de regar, continuaram a sua descrição da horta. Aqui está a salva e ali também, dois tipos diferentes de salva. Acho até que plantámos três tipos diferentes de salva, mas não encontro a terceira. Temos de encontrar! São muito boas para a saúde. Eu confesso que por dentro sempre a conter-me por me custar imenso ter que deixar o projeto com estes alunos tão especiais. Orgulhosíssima de tudo o que dizem. Projeto excecional, turma excecional, claro sem esquecer aquela pessoa essencial que é a coordenadora do projeto - excecional, a Zélia. Um obrigada por tudo Zélia. Continuaremos o projeto com outra turma e com novas forças.  


Professora Margarida

sexta-feira, 22 de julho de 2016

A Minha Despedida da Horta

Eu hoje fui à horta com a Zélia, sem os meus colegas porque queria fazer a despedida este espaço, convivendo em silêncio com as plantas que aprendi a cultivar.
Colhi sementes de mastruço, uma das plantas aromáticas que mais gosto, pelo seu agradável aroma e sabor. 
Neste cesto levo sementes para plantar em vasos na varanda da minha casa e na minha mão cinco sementes, para as semear já de seguida.

Aprendi que as sementes acarinhadas germinam melhor.
Deixou-vos aqui as indicações principais deste processo de cultivo.
  1. Selecionei as sementes.
  2. Lavei o vaso de barro.
  3. Cobri o fundo com pedacinhos de pedras.
  4. Juntei terra de cor vermelha e preta.
  5. Coloquei as sementes.
  6. Cobri-as com um pouco de terra.
  7. Reguei.
Sigam setes passos e verão como é fácil cultivar em vaso.

Levo este vaso como lembrança da horta e espero contribuir para a propagação de tão especial planta.

Guardei um ramo seco de mastruço na algibeira das jardineiras do amigo espantalho, porque as minúsculas sementes conservam-se durante muitos anos. Tenho esperança que vão caindo neste solo fértil, reproduzindo-se infinitamente.
A minha mãe veio ter comigo à horta e junto do funcho registamos o momento de despedida deste pequeno oásis, que ajudamos a criar.
Terminei o 4º Ano e vou estudar para outra escola, quem sabe se continuarei a ter o privilégio de conviver com plantas que tanto bem fazem ao ambiente e à nossa saúde.

Leonor Mendes Pinhanços

sábado, 16 de julho de 2016

O Espantalho da Nossa Horta


Eu hoje ajudei a Zélia a colocar o espantalho da nossa horta. Construído em madeira, porque neste espaço só entram materiais bons para a terra e vestido com roupa usada dos alunos, em algodão.

Muda de vestuário com frequência, a fim de se manter a higiene necessária a uma horta e também porque a mudança de visual contribui para desempenhar melhor a sua fusão de espantar os predadores.

Está encostado a um medronheiro, para não se cansar. Este arbusto perene e resistente, dá frutos deliciosos.
Gostamos muito do nosso espantalho.

Leonor Mendes Pinhanços